terça-feira, 7 de abril de 2009

Zen

Um monge curioso perguntou a um mestre: "Qual é o caminho?"
"Ele está bem diante de teus olhos", disse o mestre.
"Por que não posso vê-lo por mim próprio?"
"Porque pensas por ti próprio."
"E vós: vós o vedes?"
"Enquanto vires dobrado, dizendo "eu não" e "vós sim", e assim por diante, teus olhos estarão enevoados", disse o mestre.
"Quando não há nem "eu" nem "vós", pode-se vê-lo?
"Quando não há nem "eu" nem "vós", quem é que quer vê-lo?

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