Hoje o que escrevo é reflexo direto do que vivi no final de semana.
Uma família vivendo a tristeza de ver um ente querido com Alzheimer.
Tudo fica muito no limite. Você tem que aceitar o fato e também entrar em historias que não são reais.
É um sonho meio estranho.
Sem entrar em questões da medicina, que não sei nada e desde muito optei por não saber, estou pesquisando muito, formas de cuidar de pessoas com Alzheimer e descobri que dentro da medicina, deste mal os médicos sabem muito.
A doença se caracteriza de forma muito parecida em todos os que a tem.
Mas eu fico me perguntando: o que faz com que este cérebro, estes neurônios façam toda essa bagunça?
Sabe-se muito de como a doença desenvolve, mas muito pouco do porque ela se manifesta.
Pontos como:
Idade, Genética até escolaridade já entraram neste rol.
Mas nada concreto.
Saí deste final de semana com muitas incertezas:
Será que esta não é uma demência muito lúcida, que seguramos durante toda uma vida, por razoes sociais?
Será que essa demência não é a porta da liberdade?
Sem amarras, sem limites, sem estruturas pré concebidas.
Tenho consciência que ainda estou no inicio desta caminhada de convivência com a Doença de Alzheimer, mas mesmo no inicio já tenho algumas certezas:
Paciência Paciência Paciência
Calma Calma Calma
Força Força Força
E MUITO, MUITO AMOR.
segunda-feira, 23 de março de 2009
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Oi Claudinha!! Claro que vim ver seu blog. Adoro ler, especialmente blogs interessantes.
ResponderExcluirResolvi escrever aqui pq perdi meu avó recentemente, e ele tinha Alzheimer, arrepiei quando li seus questionamentos sobre porque essa doença se manisfesta.
Apenas nos conformamos com o que nos foi dito sobre a "doença" (doença?) e acreditamos.
Assim vejo com todos que sofrem e lidam com ela.
Ps.: Foi só para constar mesmo. Sou péssima em escrever.
Beijos