quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ganhei de presente! Obrigada Pequeno.

AMOR E SEU TEMPO

Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.

É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe

valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.

Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida. Amor começa tarde.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Faz tempo que não venho aqui e voltei com uma inquietação: não entendi e consequentemente não gostei do filme: A Árvore da Vida. Acho que se tivesse entendido também não iria gostar. Claro que não é tudo tão radical assim: música magnífica, fotografia bárbara. Saí, ou melhor, saímos do cinema às gargalhadas e sem nada entender.
Na hora da saída do cinema com pessoas pensando e outras rindo, me lembrei da história da roupa do rei: só quem era muito inteligente podia ver. E como ninguém queria se passar por burro, dizia que via. Mas a roupa não existia.
Pois bem, deve ter um ou outro que diga que "Árvore da Vida" é um filme mega, ultra-sensacional e totalmente claro, mas pra mim, a roupa do rei...
Enfim, a Árvore da Vida me fez rir.

terça-feira, 2 de agosto de 2011